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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Uma viagem pela língua portuguesa


A língua portuguesa, que teve sua origem no latim, falado na antiga região do Lácio (aonde hoje se localiza a cidade de Roma), contou com um fator importante para sua constituição e o seu desenvolvimento: a hegemonia romana.

à medida que Roma conquistava novos povos, obrigava o uso do latim, como língua oficial por toda extensão do Império Romano. Havia duas espécies de latim: o clássico, falado e escrito pelas pessoas cultas, e o vulgar, falado apenas pelo povo.

Após as invasões, com as influências e modificações do latim, diversas línguas e dialetos foram constituídos, como o catalão, o castelhano e o galego-português. O galego-português, resultante do romanço, era uma língua falada na faixa ocidental da Península Ibérica (atual território da Galícia e do norte de Portugal), mas, à medida que as suas fronteiras adentravam o sul, esse dialeto alterou-se e acabou predominando. Assim, o galego desenvolveu-se como variante do espanhol, e o português como língua de uma nova nação (com os primeiros documentos redigidos nessa língua). a língua portuguesa chegou ao Brasil junto com a colonização portuguesa.


No início da colonização, o tupi foi usado como a língua geral na colônia, ao lado do português, graças aos jesuítas que estudaram e difundiram a língua. Em 1757, o tupi foi proibido por uma Provisão Real. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, o português fixou-se definitivamente como a língua oficial no Brasil.

O português herdou das línguas indígenas palavras ligadas a fauna e a flora, assim como nomes próprios e geográficos. Ex: abacaxi, Iracema, Ipanema, tatu, Ubirajara, maracujá etc.

Hoje em dia, a língua portuguesa do Brasil difere muito pontos do português de Portugal, porém é uma língua dinâmica que muda diariamente, principalmente por causa da globalização. sofrendo assim, influências de outras línguas.




domingo, 17 de fevereiro de 2013

A história do surgimento do lobisomen


O mito do homem que vira lobo teve sua origem na Grécia antiga, quando Lycaon, rei de Arcádia, ofereceu carne humana a zeus. O deus se zangou, e como punição transformou Lycaon em um lobo. Daí a origem do termo lykantropos - "aquele que vira lobo".

Na Europa, lá pelo final da Idade Média foi que a lenda ganhou força. As pessoas acreditavam fielmente na existência do lobisomen e que a maldição passava de geração para geração. Foi ainda nessa época que esta terrível transformação foi associada à lua cheia. No início do século XVI, a França foi tomada por uma histeria e cerca de 30 mil ações judiciais foram abertas contra supostos lobisomens, e cerca de 100 pessoas foram executadas como resultados destes processos. Milhares de lobos foram mortos. Uma doença mental conhecida como licantropia que leva a apessoa a acreditar que é um lobo, e outra doença rara, a hypertrichosis universalis congenita, que causa o crescimento de pelos pelo corpo, ajudaram a reforçar o mito.

Os lobisomens se destacam pela sua força descomunal, grande velocidade e poder de dar saltos. Sua pele resistente a perfurações e cortes têm a capacidade de se curar, mas somente em períodos de lua cheia.