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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Aprendendo sobre a Navalha de Occam


A Navalha de Occam é um princípio científico e filosófico que propõe que, entre hipóteses formuladas sobre as mesmas evidências, é mais racional acreditar na mais simples. Ou seja: diante de várias explicações para um problema, a mais simples tende a ser a mais correta.

A primeira pessoa a pregar essa teoria foi Aristóteles, no século 4 a.C. Mais foi o filósofo inglês Guilherme de Ockam, quem mais usou esse argumento em seus debates filósoficos. Daí o motivo de levar esse nome: Occam. 

Já o termo "navalha" ou "lâmina" é uma metáfora que surgiu muito depois dele: sugere que, com o uso da parcimônia, a hipótese mais complicada é "cortada".

Guilherme de Ockam, nasceu na Vila de Ockam, nos arredores de Londres, em 1285. Ele ficou conhecido como doutor invencível (doctor invicibilis) ou iniciador venerável (venerabilis inceptor). Morreu vítima da peste negra em 09 de abril de 1347. Ockam foi um frade franciscano, filósofo, lógico e teólogo.

Entenda: a Navalha de Occam é um princípio metodológico, e não uma lei que diz o que é verdade e o que não é. Ela não sugere que as explicações mais simples são sempre as verdadeiras e que as mais complexas devem ser refutadas em qualquer situação.

Exemplificando o conceito sobre Navalha de Occam:

Testemunhas olham para cima e veem um ovni (objeto voador não identificado).

Seria um pássaro?
Conforme o objeto se aproxima, a hipótese ganha diferentes características, já que aviões voam alto, são grandes e se movem rapidamente (três coisas foram analisadas na avaliação).

Então seria um pássaro?

Pássaros podem voar alto e em várias direções. 

A partir destas análises então, poderá aquele grupo que está a olhar para cima definir do que se trata. Se de uma coisa ou de outra. Mais isso não quer dizer explicitamente que uma ou outra esteja correta. A não ser que o objeto fique completamente vísivel à todos a olho nú.



Parcimônia: ato de poupar; de economizar.

Refutadas: rebatidas, destruídas.







sábado, 1 de fevereiro de 2014

Quantos países vivem sob regime de Ditadura


Atualmente, 50 países no mundo vivem sob regime de ditadura.

Nesses países, não existe o voto popular periódico para escolher os governantes e tampouco liberdade de expressão. Em alguns desses países, os governos afirmam que são democráticos e até organizam eleições. No entanto, os candidatos da oposição vivem sempre ameaçados e muitas vezes terminam morrendo de forma "misteriosa", pouco tempo antes do pleito. Em alguns casos, os resultados são pra lá de duvidosos, e surgem diversas acusações de fraude.

Cuba é a única ditadura da América, pois vive sob regime de um único partido, o Partido Comunista. Ainda assim a votação por lá só nos municípios com candidatos autorizados pelo partido. Nem pensar em eleição para o cargo de presidente. a ilha vive nesse modelo desde a Revolução de 1959, quando Fidel Castro tomou o poder. Lá não existe liberdade de expressão e a imprensa é proibida de criticar o governo.

O sistema ditatorial mais antigo que se tem conhecimento é de Omã, desde 1749. O país localizado no Oriente Médio, chama a atenção por ser governado pela mesma família há mais de 260 anos. Quem manda é o sultão Qaboos bin Said Al Said. Não existe Constituição e maior parte das regras é baseada no islamismo.

A China é considerada uma ditadura clássica. Além do rígido controle do Estado sobre a política, a censura é um fator marcante no país. varia desde a escolha dos filmes a passar no cinema até a imprensa. Por lá só existe o Partido Comunista e as eleições são feitas dentro dele. Membros do partido são os únicos candidatos e os únicos que votam.

O regime ditatorial também é conhecido como Autocracia.