Visualizações do blog

quinta-feira, 24 de março de 2011

GOOGLE: Maior site de busca da internet.

  O site Google que virou sinônimo de buscas criou uma geração de dependentes. No Brasil, nove em cada dez buscas são feitas pelo Google, que entre os mais jovens, é quase um verbo.
O Google é popular porque revolucionou não apenas os sites de busca, mas também a rede mundial de computadores. A internet surgiu como uma janela para o mundo. Mas no começo não era nada fácil encontrar o que se procurava.
 Os primeiros sites de buscas a ganhar fama foram o Yahoo, que escolhia os links de forma manual - e o Excite, que usava programas de computador para catalogar as páginas automaticamente.
Inconformados com os resultados limitados das buscas, Larry Page e Sergey Brin, inventaram o Google, que tinha como diferencial o page rank.
 As páginas passaram a ser classificadas pela importância que têm. O Google interpreta um link da pagina A para a página B como um voto da página a em prol da página B. Quanto mais votos e quanto mais importante o site que indica a página, mais ela sobe no ranking.O negócio ficou lucrativo quando o Google passou a veicular propagandas direcionadas aos clientes.
Por exemplo: se você digita sapato, aparecem anúncios de lojas de calçados na mesma página dos resultados da pesquisa.
“Com o volume brutal de acessos ao seu mecanismo de busca e com um volume de informações muito grande sobre os seus usuários, a fórmula do Google proporcionou a vários anunciantes a exibirem propaganda extremamente segmentada”, fala o diretor de  tecnologia da Frost & Sullivan, Cristiano Zaroni.
 De lá pra cá, o Google dominou o serviço de buscas e criou um império na internet. Comprou o maior site de divulgação de vídeos, o Youtube, apostou nas redes sociais, criou mapas interativos, passou a hospedar blogs, a organizar fotos, a fazer traduções e até a falar.
 No Brasil, o Orkut é líder, mas no mundo foi ultrapassado pelo Facebook. O blogger perde usuários para o Twitter. E até o serviço de busca passou a ser alvo de críticas. A questão agora é: como o gigante vai continuar inovando?
 Coincidência ou não, o comando da empresa vai mudar. O presidente Eric Schmidt que fez uma visita relâmpago ao Brasil ontem vai chefiar o conselho da empresa a partir de abril. A cadeira número um vai ser ocupada por Larry Page, 18 anos mais novo, e um dos fundadores do Google.
“Larry vai ficar mais no controle dos negócios e eu vou cuidar de parcerias, clientes e da imprensa. Ele é brilhante, mais meticuloso e detalhista. Acho que os produtos vão ser integrados e surgirão mais rapidamente”, diz Eric.

Edição do dia 03/03/2011
04/03/2011 00h19 - Atualizado em 04/03/2011 01h15

Criação do site de busca Google muda a história da internet

O Google é popular porque revolucionou não apenas os sites de busca, mas também a rede mundial de computadores. No Brasil, nove em cada dez buscas são feitas pelo site.

 O site Google que virou sinônimo de buscas criou uma geração de dependentes. No Brasil, nove em cada dez buscas são feitas pelo Google, que entre os mais jovens, é quase um verbo.
O Google é popular porque revolucionou não apenas os sites de busca, mas também a rede mundial de computadores. A internet surgiu como uma janela para o mundo. Mas no começo não era nada fácil encontrar o que se procurava.
Os primeiros sites de buscas a ganhar fama foram o Yahoo, que escolhia os links de forma manual - e o Excite, que usava programas de computador para catalogar as páginas automaticamente.
Inconformados com os resultados limitados das buscas, Larry Page e Sergey Brin, inventaram o Google, que tinha como diferencial o page rank.
As páginas passaram a ser classificadas pela importância que têm. O Google interpreta um link da pagina A para a página B como um voto da página a em prol da página B. Quanto mais votos e quanto mais importante o site que indica a página, mais ela sobe no ranking.
O negócio ficou lucrativo quando o Google passou a veicular propagandas direcionadas aos clientes.
Por exemplo: se você digita sapato, aparecem anúncios de lojas de calçados na mesma página dos resultados da pesquisa.
“Com o volume brutal de acessos ao seu mecanismo de busca e com um volume de informações muito grande sobre os seus usuários, a fórmula do Google proporcionou a vários anunciantes a exibirem propaganda extremamente segmentada”, fala o diretor de  tecnologia da Frost & Sullivan, Cristiano Zaroni.
De lá pra cá, o Google dominou o serviço de buscas e criou um império na internet. Comprou o maior site de divulgação de vídeos, o Youtube, apostou nas redes sociais, criou mapas interativos, passou a hospedar blogs, a organizar fotos, a fazer traduções e até a falar.
No Brasil, o Orkut é líder, mas no mundo foi ultrapassado pelo Facebook. O blogger perde usuários para o Twitter. E até o serviço de busca passou a ser alvo de críticas. A questão agora é: como o gigante vai continuar inovando?
Coincidência ou não, o comando da empresa vai mudar. O presidente Eric Schmidt que fez uma visita relâmpago ao Brasil ontem vai chefiar o conselho da empresa a partir de abril. A cadeira número um vai ser ocupada por Larry Page, 18 anos mais novo, e um dos fundadores do Google.
“Larry vai ficar mais no controle dos negócios e eu vou cuidar de parcerias, clientes e da imprensa. Ele é brilhante, mais meticuloso e detalhista. Acho que os produtos vão ser integrados e surgirão mais rapidamente”, diz Eric.
Um estímulo para o novo presidente são os resultados no Brasil, onde o faturamento cresceu 80% no ano passado.
“É impressionante como o Brasil vem crescendo! Com muita gente chegando à classe média. Por outro lado, ainda é preciso avançar no acesso à internet. Então vemos muitas oportunidades no horizonte”, fala Eric.
Apesar do ambiente descontraído de trabalho, o Google vem perdendo talentos para concorrentes - um sinal de alerta para uma empresa que precisa manter a inovação. Alexandre Hohagen, que chefiava a unidade brasileira, trocou o Google pelo Facebook.
“Com certeza a gente não quer perder nenhum empregado chave para concorrentes. Alexandre é um grande executivo e sentiremos a sua falta. Mas temos muita gente talentosa no Google e contratamos mais pessoas em uma semana do que o Facebook levou da gente em toda a sua história. Então não estamos preocupados com isso”, explica Eric.
Pergunto se eles não têm mesmo medo do Facebook, que ultrapassou o Google em número de acessos nos Estados Unidos.
“Quando você usa o Facebook, você gera mais page views do que numa pesquisa. Mas na verdade, nós competimos com a Microsoft todos os dias, não com o Facebook”, conta Eric.
Mesmo bem atrás do Google, o Bing, o site de buscas da Microsoft, ganhou espaço nos últimos meses nos Estados Unidos.

 As duas empresas também são rivais no bilionário mercado da tecnologia móvel. O sistema operacional android do Google enfrenta o Windows Phone e outro forte concorrente: o sistema I.O.S da Apple, presente no iPhone e no iPad.
“Muitas pessoas, inclusive eu, não acreditavam no sucesso dos Tablets e a Apple mostrou o caminho. Agora, muitas empresas oferecem competidores para o iPad que usam o nosso sistema, o android. Os aparelhos estão ficando mais baratos, mais rápidos e mais bonitos. A competição é boa para o consumidor”, explica Eric.
Como a nova tecnologia afeta as buscas do Google? O presidente responde com sinceridade pouco comum por aqui.
“É muito positivo. As pessoas com Tablets vão fazer mais pesquisas e quando elas fazem mais pesquisa nós ganhamos mais dinheiro com publicidade”.
É ela que sustenta os serviços que - Eric garante - vão continuar gratuitos.
Em troca deles, centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro dão à empresa informações preciosas, como nome, lugares que frequenta, objetos de desejo e a rede de amigos.
“Nós gastamos muito tempo com privacidade e seria terrível se essa privacidade fosse violada. Estamos desenvolvendo uma ferramenta em que você poderá ver o que o Google sabe sobre você e se você quiser apagar essas informações, bastará apertar um botão. É para o seu beneficio que a gente sabe alguma coisa de você, mas se você quiser ficar completamente anônimo, nós também apoiamos”, avisa Eric.

 Com informações do G1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não serão aceitos comentários:
- Que contenham palavrões;
- Que preguem o racismo ou a discriminação;
- Que incitem a violência.