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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso agora é um imortal


Aos 82 anos de idade, o ex-presidente da Répública Federativa do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, agora é um imortal.

No último dia de setembro do corrente ano, Fernado Henrique tomou posse da cadeira nº 36 da Academia Brasileira de Letras (ABL), em uma cerimônia que teve início por volta das 21:00hrs, com o ritual de entrega de medalha pelas mãos da escritora Nélida Pinõn, 76 anos. A espada por sua vez, foi entregue pelo imortal Eduardo Portella, 80. Ambos os objetos fazem parte da indumentária dos acadêmicos.

Durante o seu discurso de posse, o ex-presidente e agora imortal, não deixou de citar a mulher Ruth Cardoso, falecida no ano de 2008. "Por toda minha vida o meu esteio". Disse o imortal.

O fardão - indumentária usada pelos acadêmicos - chega a custar cerca de 70.000,00 (setenta mil reais), e a peça é feita de sarja inglesa verde-escura com ramos de café bordados com fios de ouro nos punhos e na frente.  O valor foi pago pelos governos do Rio de Janeiro e São Paulo. Fernando Henrique nasceu carioca, mas fez sua carreira política em São Paulo, daí os governos decidiram dividir os gastos.

Após receber cumprimentos dos amigos tais como: Gilberto Gil, a atriz Maitê Proença e muitos outros, ele brindou com a família.

"O importante na vida é ser curioso, aqui eu posso aguçar minha curiosidade.
(...) É preciso renovar sempre, tudo bem que com velho é difícil renovar, mas eu espero não esteja tão caquético". Estas foram palavras do mais novo imortal da ABL.



domingo, 15 de setembro de 2013

Como se calculou a velocidade da luz?


Esse fenômeno já deixou muita gente intrigada - acredito que até mesmo você que está lendo esse texto agora. A humanidade sempre quis entender como a luz consegue se propagar com tamanha facilidade e velocidade.

O primeiro a tentar determinar a velocidade da luz foi o físico Galileu Galilei. Ele tentou medir o tempo que a luz de duas lanternas gastava para fazer o percusso de ida e volta entre duas colinas. Mas não foi possível medir o pequeno tempo, por conta dos aparelhos da época, e com isso suas tentativas fracassaram.

Somente em meados de 1676, foi que o astrônomo dinamarquês Christensen Romer notou que o intervalo de tempo entre os eclipses da lua dependia da distância da Terra até ele. Ele notou isto ao fazer observações do satélite de Júpiter. Quando a Terra estava mais afastada de Júpiter a duração do eclipse era maior. Daí ele mediu a diferença de duração dos eclipses (17 minutos) e, com dados de distância e de tempo, determinou um valor aproximado de 300.000 km/s para a velocidade da luz no vácuo.

Fonte: Revista Popular Science edição nº 12

sábado, 14 de setembro de 2013

Uma medalha para cada bandido morto.


O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB) elogiou, na manhã da última quinta-feira (12/09/13), o sargento da Polícia Militar, Evanildo Gomes, que reagiu a um assalto a uma Lotérica e matou os dois assaltantes em Campo Grande. “Vou dar uma medalha para cada bandido que ele mandou para o inferno”, afirmou durante a solenidade de formação de novos sargentos da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul.
O governador parabenizou o trabalho do sargento Gomes. “Ele mostrou eficiência e que a PM tem um ótimo treinamento”, ressaltou Puccinelli. Ele disse que a ação de Gomes foi em legítima defesa. “Foi (um ato) em proteção da sua vida e da vida de terceiros que estavam no local”. No momento da troca de tiros, sete clientes estavam na fila.
Por volta da data em questão, o sargento Gomes estava na Lotérica quando dois assaltantes chegaram e anunciaram o assalto. Eles começaram a agredir um funcionário da lotérica e estavam armados com pistola 9 mm e um revólver 38.
O policial estava a paisana e aguardou o momento certo para reagir. Ele escondeu o revólver calibre 38 no capacete. “Foi uma ação de 05 a 10 segundos”, contou Gomes, em entrevista ao Campo Grande News ontem. Ele atirou e matou os dois ladrões, Helton Esquiver da Cunha, 19 anos, e William Mercado Nunes, 24.
O governador ressaltou que a segurança pública é prioridade desde o início do Governo, em 2007. Ele contou que vai continuar investindo em efetivo e no sistema de inteligência. “Vamos fazer o trabalho mais modernizado”, frisou.
Ele contou que na semana passada, durante evento no Ministério da Justiça, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, foi elogiado pelo desempenho da polícia em Mato Grosso do Sul. O Estado, segundo André, é um dos melhores do País no combate à criminalidade e na redução da violência.
O comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto Davi dos Santos, disse que a realização de concurso público para contratar 524 novos policiais foi a grande realização deste ano. Ele disse que os índices sul-mato-grossenses são ótimos, mas os investimentos não podem parar. “É preciso ter mais efetivo e novas formas de combate ao crime, que se organiza cada vez mais, afirmou o coronel.

FONTE: Itaberaba Notícias

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O que é o "juridiquês"


Todo aquele simples mortal (assim que nem eu) que já tentou interpretar uma lei ou uma decisão judicial, sabe bem que isso é uma tarefa muito difícil e que beira o impossível. É como tentar ler o que está escrito em grego, só que para aumentar o grau de complicação o Google não traduz o "juridiquês", uma espécie de idioma criado por políticos e profissionais do Direito, com alguns termos técnicos e expressões em latim. 

Diria até que alguns usam esse modelo de linguagem apenas para ter status e instrumento de demonstração de poder. Acabam afastando a Justiça da sociedade, segundo o advogado Renato Paca no blog Traduzindo o Juridiquês.

Assim como bons médicos explicam o tratamento com palavras simples, um juiz deveria explicar sentenças de modo acessível. Sem precisar de tradução". 

Veja por exemplo:

"Denego a liminar pleiteada na exordial, inobstante após a oitiva da parte adversa e da dilação probatória possa lograr alcançar um outro epílogo para o deslinde da quaestio sub examine".
Tradução: Não atendo, por ora, a liminar requerida na petição inicial, ainda que possa chegar a uma outra conclusão após ouvir a outra parte e avaliar as provas produzidas.

* Com base nas informações a partir da revista Super Interessante, edição nº 322