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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Política: Tiririca de um lado, aprovação do aborto do outro.

  O deputado Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o palhaço" Tiririca", foi o mais assediado na posse dos deputados federais, hoje, na Câmara. Quase uma hora após o encerramento da sessão, o agora parlamentar ainda mantinha o sorriso para tirar dezenas de fotos com fãs presentes na cerimônia. Seguranças da Câmara foram chamados para ajudar Tiririca a deixar o plenário da casa. Sua assessoria pediu a ajuda porque o deputado foi operado na semana passada e ainda necessita de cuidados com a saúde. Questionado se estava surpreso com o assédio no centro do poder, o deputado deixou a modéstia de lado: "Com sinceridade, eu já esperava. Pelo trabalho artístico que a gente tem feito, já era esperado isso". Apresentado logo de chegada a uma sessão lotada e com discursos, o parlamentar afirmou que "não é chato" o ambiente e que "dá para aguentar os quatro anos de mandato". Tiririca foi o deputado mais votado nas eleições de outubro do ano passado. Ele recebeu mais de 1,3 milhão de votos no Estado de São Paulo.
  Enquanto isso:


 A senadora Marta Suplicy (PT-SP) tomou posse hoje, no Senado, afirmando que vai trabalhar pela aprovação de um projeto que permita a união civil de pessoas do mesmo sexo. Marta também defendeu a legalização do aborto e afirmou que o Parlamento precisa "avançar" em questões comportamentais. A senadora foi indicada pelo PT para ocupar a primeira vice-presidência da Casa e deve ser eleita ainda na tarde de hoje.
Marta afirmou que vai ver os trâmites para a possibilidade de desarquivar um projeto que trata da união civil, de sua autoria, apresentado ainda quando era deputada. Ela disse que o tema pode ser discutido em outro projeto. "Enquanto outros países avançam, nós retrocedemos; enquanto a Argentina reconhece a união civil e Buenos Aires é uma cidade Friendly Gay, nós temos espancamentos na avenida Paulista", disse a senadora.

 Marta disse que vê avanços sobre o tema no Judiciário, mas reclamou da atitude do Legislativo sobre o tema. "Tivemos um salto no Judiciário e o Parlamento está se apequenando e nós precisamos avançar". A senadora defendeu ainda a legalização do aborto, tema que colocou o PT na defensiva durante o processo eleitoral.

"Não podemos daqui a quatro anos ter ainda este assunto sem discussão porque ninguém tem coragem de debater. A campanha eleitoral foi desastrosa em questões comportamentais, mas isso se deve ao acirramento da eleição e os ânimos agora estarão diminuídos e poderemos debater". Ela reconheceu, porém, que uma decisão sobre o aborto levará tempo e defendeu que toda a sociedade participe do debate.

O palhaço é o " TIRIRICA."

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