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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Carros flex. Mitos sobre o abastecimento deles.


Está completando 10 anos de mercado, a tecnologia flex no Brasil, mas esta ainda sofre com a desinformação. É muito comum ver em postos de combustíveis, motoristas misturando álcool com gasolina para o carro "render" mais, ou para tentar fazer melhor média. Tem também a lenda do "grilo" no motor se usar um combustível só, sem falar no medo de desgaste das peças do motor se abastecer somente com etanol.

Na verdade, tudo isso não passa de mito. Com a tecnologia atual, os carros flex estão preparados para ter o mesmo rendimento com álcool ou gasolina, com qualquer mistura, da maneira em que o motorista achar mais interessante. Se o carro estiver com 40% de álcool por exemplo, todos os componentes se ajustam para um funcionamento perfeito com 40% de álcool. Isso vale para todas as proporções.



Para aqueles que gostam de usar somente um combustível, tudo bem também. Não existe aquela história de "o motor viciar". E se quiser trocar, o motor se adaptará e nada de solavancos. O sistema está sempre fazendo leituras e se adequando aos parâmetros da composição atual. A escolha por um ou outro combustível não interfere em nada no desgaste das peças do motor. Quanto à economia, o que o motorista precisa, é fazer cálculos a fim de saber qual é o mais vantajoso com base no preço do combustível na cidade do indivíduo. O álcool faz menos quilometragem por litro rodado do que a gasolina porque queima mais rápido. Portanto quando o álcool estando 70% do valor da gasolina na bomba, é economicamente rentável o abastecimento com ele.

Foto meramente ilustrativa


A tecnologia flex foi criada no Brasil e está crescendo a cada ano. O primeiro carro biocombustível do Brasil foi o Gol 1.6 total Flex, em 2003. Desde lá, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), já foram fabricados cerca de 20 milhões de carros flex. Eles representam 92% do mercado atual, excluindo os veículos movidos a diesel.


Contribuição de informações do site Portal Voz da Feira 

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