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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Por que trememos tanto depois de um grande susto


De repente você está andando pela rua, tranquilo e distraído, quando inusitadamente surge um estouro sabe-se lá de onde e nem porque. Aí não tem jeito. O nome da palavra é susto. Aos poucos você vai retornando ao seu estado psicológico normal. Mais este acontecimento deixa uma rápida sequela: a tremedeira.


Mas, e por que trememos depois de um grande susto?

Isso acontece por causa da grande adrenalina que ocorre no organismo. Sempre que há uma situação de estresse ou de emergência, essa substância é liberada pela glândula suprarenal, que como o próprio nome sugere, está localizada acima do rins. Quando acontece essa descarga, receptores nos tecidos do corpo humano; chamados de adrenérgicos, enviam grande quantidade de sinais para o cérebro, preparando o organismo para enfrentar a situação, considerada ameaçadora. Como essa descarga adrenérgica costuma ocorrer em situações de perigo, o cérebro estimula o sistema nervoso periférico, enviando sinais para ajudarem o corpo a reagir. No caso de um susto, as reações possíveis, são a fuga ou o enfrentamento.

Então, as pupilas dilatam para que a pessoa enxergue melhor, os batimentos aceleram e a pressão arterial aumenta, com isso os músculos recebem mais oxigênio e maior irrigação sanguínea, em uma atividade física bem mais intensa e rápida. Normalmente apresentamos pequenos tremores provocados por semicontrações nos músculos, que confere equilíbrio. Mais o aumento de fluxo nas informações para o cérebro interfere nesse equilíbrio, provocando tremores exacerbados.


A palavra susto também pode ser interpretada como: medo profundo e repentino; sobressalto; terror.


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